Oi, bem vindo. Sinta-se em casa! Sente no nosso banquinho, aprecie as flores e as borboletas, espero que goste dos textos, da visita...e que retorne!
Quando eu for, um dia desses, poeira ou folha levada no vento da madrugada, serei um pouco do nada invisível, delicioso que faz com que o teu ar pareça mais um olhar...
Mário Quintana
Saturday, October 14, 2006
Mar
Quando o sol vai caindo sobre as águas. Num nervoso delíquio d'oiro intenso, donde vem essa voz cheia de mágoas, com que falas à terra, ó mar imenso?...Tu falas de festins, e cavalgadas de cavaleiros errantes ao luar? Falas de caravelas encantadas que dormem em teu seio a soluçar? Tens cantos d'epopeias? Tens anseios D'amarguras? Tu tens também receios, Ó mar cheio de esperança e majestade?! Donde vem essa voz, ó mar amigo?...Talvez a voz do Portugal antigo, chamando por Camões numa saudade!