Oi, bem vindo. Sinta-se em casa! Sente no nosso banquinho, aprecie as flores e as borboletas, espero que goste dos textos, da visita...e que retorne!
Quando eu for, um dia desses, poeira ou folha levada no vento da madrugada, serei um pouco do nada invisível, delicioso que faz com que o teu ar pareça mais um olhar...
Mário Quintana
Friday, April 07, 2006
Um dia...
Um dia descobrimos, que beijar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem. Você não só não esquece a outra pessoa, como pensa muito mais nela...Um dia nós percebemos que as mulheres tem instinto "caçador" e fazem qualquer homem sofrer...Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável...Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples...Um dia percebemos que o comum não nos atrai...Um dia saberemos que ser classificado como o "bonzinho" não é bom...Um dia perceberemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você...Um dia saberemos a importância da frase: "Tu se tornas eternamente responsável por aquilo que cativas..." Um dia percebemos que somos muito importante para alguém, mas não damos valor a isso...Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas ai já é tarde demais...Enfim...um dia descobrimos que apesar de viver quase um século, esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para beijarmos todas as bocas que nos atraem, para dizer tudo o que tem que ser dito...
O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutar para realizar todas as nossas loucuras...Quem não compreende um olhar, tampouco compreenderá uma longa explicação.
Mário Quintana
Postado Por Destinyth Hora 5:36 PM
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Thursday, April 06, 2006
Três Coisas
De tudo, ficaram três coisas: A certeza de que estamos sempre a começar...A certeza de que é preciso continuar...A certeza de que seremos interrompidos antes de terminar...Portanto, devemos: Fazer da interrupção um caminho novo...Da queda um passo de dança...Do medo uma escada...Do sonho uma ponte...Da procura um encontro...
Fernando Pessoa
Postado Por Destinyth Hora 9:17 PM
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Wednesday, April 05, 2006
Pra quem ainda vier a me amar
(...)Quero dizer que te amo só de amor. Sem idéias, palavras, pensamentos. Quero fazer que te amo só de amor. Com sentimentos, sentidos, emoções. Quero curtir que te amo só de amor. Olho no olho, cara a cara, corpo a corpo. Quero querer que te amo só de amor. São sombras as palavras no papel. Claro-escuros projetados pelo amor, dos delírios e dos mistérios do prazer. Apenas sombras as palavras no papel. Ser-não-ser refratados pelo amor no sexo e nos sonhos dos amantes. Fátuas sombras as palavras no papel.
(...) Quero do amor as tenras superfícies onde a vida é lírica porque telúrica, onde sou épico porque ébrio e lúbrico. Quero genitais todas as nossas superfícies. Não há limites para o prazer, meu grande amor, mas virá sempre antes, não depois da excitação. Meu grande amor, o infinito é um recomeço. Não há limites para se viver um grande amor.
(...)Porque eu te amo, tu não precisas de mim.(...) Porque tu me amas, eu não preciso de ti. No amor, jamais nos deixamos de completar. Somos, um para o outro, deliciosamente desnecessários. O amor é tanto, não quanto. Amar é enquanto, portanto. Ponto.
Adaptado do texto de Roberto Freire
Postado Por Destinyth Hora 8:34 PM
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Monday, April 03, 2006
Da chegada do amor
Sempre quis um amor que falasse que soubesse o que sentisse. Sempre quis uma amor que elaborasse Que quando dormisse ressonasse confiança no sopro do sono e trouxesse beijo no clarão da amanhecice. Sempre quis um amor que coubesse no que me disse. Sempre quis uma meninice entre menino e senhor uma cachorrice onde tanto pudesse a sem-vergonhice do macho quanto a sabedoria do sabedor. Sempre quis um amor cujo BOM DIA! morasse na eternidade de encadear os tempos: passado presente futuro coisa da mesma embocadura sabor da mesma golada. Sempre quis um amor de goleadas cuja rede complexa do pano de fundo dos seres não assustasse. Sempre quis um amor que não se incomodasse quando a poesia da cama me levasse. Sempre quis uma amor que não se chateasse diante das diferenças. Agora, diante da encomenda metade de mim rasga afoita o embrulho e a outra metade é o futuro de saber o segredo que enrola o laço, é observar o desenho do invólucro e compará-lo com a calma da alma o seu conteúdo. Contudo sempre quis um amor que me coubesse futuro e me alternasse em menina e adulto que ora eu fosse o fácil, o sério e ora um doce mistério que ora eu fosse medo-asneira e ora eu fosse brincadeira ultra-sonografia do furor, sempre quis um amor que sem tensa-corrida-de ocorresse. Sempre quis um amor que acontecesse sem esforço sem medo da inspiração por ele acabar. Sempre quis um amor de abafar, (não o caso) mas cuja demora de ocaso estivesse imensamente nas nossas mãos. Sem senãos. Sempre quis um amor com definição de quero sem o lero-lero da falsa sedução. Eu sempre disse não à constituição dos séculos que diz que o "garantido" amor é a sua negação. Sempre quis um amor que gozasse e que pouco antes de chegar a esse céu se anunciasse. Sempre quis um amor que vivesse a felicidade sem reclamar dela ou disso. Sempre quis um amor não omisso e que sua estórias me contasse. Ah, eu sempre quis um amor que amasse.
Elisa Lucinda
Postado Por Destinyth Hora 4:49 PM
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Sunday, April 02, 2006
Coração
Quando meu coração sozinho vagava Era pedra rolando na areia Era vento movendo o mar Quando meus olhos só viam tristeza Era chuva na grama morta Era poeira na planta verde Mas quando minha mão tocou a tua Meu coração bateu forte e sereno Meus olhos viram o amor A pedra rolou para o mar O vento levou a poeira A chuva acordou a grama verde E a planta renasceu vistosa Meu coração se aqueceu Teu beijo chegou a meus lábios E te amei Te amo mais a cada dia E sinto este amor Como a brisa leve da manhã Como o vôo alegre dos pássaros Como o orvalho que toca a folha Como a folha que toca o solo Como a semente que germina E novamente traz a vida Renova o mundo a cada manhã E é isso que me faz te amar mais a cada dia!!