Oi, bem vindo. Sinta-se em casa! Sente no nosso banquinho, aprecie as flores e as borboletas, espero que goste dos textos, da visita...e que retorne!
Quando eu for, um dia desses, poeira ou folha levada no vento da madrugada, serei um pouco do nada invisível, delicioso que faz com que o teu ar pareça mais um olhar...
Mário Quintana
Tuesday, March 07, 2006
Suavidade
Pousa a tua cabeça dolorida Tão cheia de quimeras, de ideal, Sobre o regaço brando e maternal Da tua doce Irmã compadecida. Hás-de contar-me nessa voz tão qu'rida A tua dor que julgas sem igual, E eu, pra te consolar, direi o mal Que à minha alma profunda fez a Vida. E hás-de adormecer nos meus joelhos... E os meus dedos enrugados, velhos, Hão-de fazer-se leves e suaves... Hão-de pousar-se num fervor de crente, Rosas brancas tombando docemente, Sobre o teu rosto, como penas de aves...