Oi, bem vindo. Sinta-se em casa! Sente no nosso banquinho, aprecie as flores e as borboletas, espero que goste dos textos, da visita...e que retorne!
Quando eu for, um dia desses, poeira ou folha levada no vento da madrugada, serei um pouco do nada invisível, delicioso que faz com que o teu ar pareça mais um olhar...
Mário Quintana
Saturday, February 11, 2006
Álgebra
Resolvo a vida como equação, igualdade aparente, Inequação variável dependente o meu sossego. A imaginação, a capacidade de vencer em progressão geométrica. O medo instala-se-me no corpo, no pensamento, na coragem. Uma matriz de opções supostamente axiomáticas, provavelmente absurdas Resolvo integralmente sem sucesso, correlações imaginárias que me escapam. Desaguam como rios em deltas estranhos e se tudo se baralha. Nada a fazer, matematicamente tudo está errado. Resolvo então a vida a golpes de machado, de plaina de cinzel ou apenas de ternura. As mãos por demais abertas, os olhos por demais fechados.