Oi, bem vindo. Sinta-se em casa! Sente no nosso banquinho, aprecie as flores e as borboletas, espero que goste dos textos, da visita...e que retorne!
Quando eu for, um dia desses, poeira ou folha levada no vento da madrugada, serei um pouco do nada invisível, delicioso que faz com que o teu ar pareça mais um olhar...
Mário Quintana
Thursday, December 08, 2005
Anoitecer
A luz desmaia num fulgor d'aurora, Diz-nos adeus religiosamente... E eu que não creio em nada, sou mais crente Do que em menina, um dia, o fui...outr'ora...
Não sei o que em mim ri, o que em mim chora, Tenho bençãos d'amor pra toda a gente! E a minha alma sombria e penitente Soluça no infinito desta hora...
Horas tristes que são o meu rosário... Ó minha cruz de tão pesado lenho! Ó meu áspero e intérmino Calvário!
E a esta hora tudo em mim revive: Saudades de saudades que não tenho... Sonhos que são os sonhos dos que eu tive...